NO CAMINHO ENTRE A RAZÃO E O CORAÇÃO.
Eu sou o toque de uma clave em uma partitura, essa mistura de sons suaves que brotam dos meus dedos, e que surgem cheios de candura em restritos enredos, onde todos os segredos são elucidados com emoção, por um som de um flautim, que enriquece o nosso jardim da imaginação, onde toda semeadura é a tua essência curtida no sereno, de um jeito pleno a subsistência, nessa nossa assaz agricultura.
É quando surge uma nova estrela nesse renascimento, no assentimento das notas como um sinal musical, esse cordial relacionamento feito através de uma composição, onde os nossos medos são postos em isolamento, como preparação ideal a nossa comunicação, e a cada assentimento, que esse se faça no presente momento da nossa conversação.
E a medida que uma só letra se apagar sem que haja uma explicação, haverá um agravo na memoria, e toda história a ser contada seja no futuro, ou agora no presente, é com a mesma semente que foi plantada pela tua mão, como um muro de lamentação, pois esse é o rumo das coisas que passam da loucura a alucinação, ou da magia a superstição, pois tudo toma prumo, no caminho entre a razão e o coração.