Poema tropical

Entre o sentido e as falanges desertas

moras num livro, em que o destino sorri

ingénuo e indulgente, na certeza de ser gente

mesmo quando minha alma esbraceja.

Sou o sol e a água de lagos verdes

corpo de sossego, poesia e mar

amor que se renova em ciclos, onde adultos são crianças.

Tudo porque o tempo passa, esquecendo-se de mim!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 18/01/2020
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