Poema tropical
Entre o sentido e as falanges desertas
moras num livro, em que o destino sorri
ingénuo e indulgente, na certeza de ser gente
mesmo quando minha alma esbraceja.
Sou o sol e a água de lagos verdes
corpo de sossego, poesia e mar
amor que se renova em ciclos, onde adultos são crianças.
Tudo porque o tempo passa, esquecendo-se de mim!