SAUDADE

A saudade de casa

É a hora que não se atrasa

Saudade que no peito dói

Saudade de um amor de outrora

É o que estou sentindo agora

Como ferrugem que corrói

De namorar na cama

Ou de rolar na grama

Como folhas secas ao vento

Aquela pandorga lá em cima

Perto do topo da colina

Mas que se perdeu com o tempo

Corpo velho enferrujado

O tempo todo deitado

Sem vontade de andar

No velho barraco de zinco

A espera do chá das cinco

E um novo amor pra namorar!

Escrito as 15:09 hrs., de 17/01/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 17/01/2020
Código do texto: T6844079
Classificação de conteúdo: seguro