Que inveja, meu amor
Que inveja eu sinto amor
Desse pano no seu decote
Faz aumentar a ebulição, o calor
Ah, quem dera ter tanta sorte.
A sorte de ser a água do banho
Percorrer pelo seu corpo lindo
Se cair a toalha, eu me assanho
E a minha timidez vai sumindo.
Tenho ciúmes da sua roupa
Que sempre lhe abraça todo dia
Daquele batom em sua boca
Que junto da minha, eu queria.
Deixa eu ser a sua cama
E venha deitar sobre mim
Ouvir você dizer que me ama
Nessa noite sem fim.