Sem Vez
Dá-me de ti pele ou saliva,
sexo ou um olhar.
Sou eu a ideia nos teus dedos,
a suave peregrinação do monte,
a onda de um mar de tudo o que se faz caminho,
cova, morte, desalinho?
Diz-me pela sede,
bebe-me que sou água,
terra de água
água, terra e vento.