Na alma distraída e cansada

Na alma distraída e cansada

Não há alegria, só desdita

Não há aclive, só descida

Do amor sutilmente afastada

Na alma caída, pois erguida

Há desdita, mas alegria

Há descida, mas subida

No amor sutilmente abraçada

Não penses, pois, aquele que ama:

Que a força sozinha é soberana

Alma que ama também se acanha

Mas o amor que fora chagado

O temor torna em ousadia

De amar sempre renovado

Daniel Saldanha
Enviado por Daniel Saldanha em 14/01/2020
Código do texto: T6841882
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