Saudade rondando o peito

Saudade, chegou denovo

E o peito vai reclamar

Em silêncio eu grito socorro

Tentando não chorar

Cada dia te vejo distante

Lembrando o que a gente viveu

É um martirio constante

Lembrar que meu peito não te esqueceu

Solidão, ja é madrugada

Sem esperança nem vontade de dormir

Para não dar na cara, luz apagada

Esconde uma lágrima que teima em cair

Seu cheiro forte fazendo pirraça

Seu corpo me chama ao prazer

Sem perceber me entrego completamente

Esquecendo do tempo eu tento entender

O por que nosso eterno não dura para sempre

Mais uma vez, na cama fica sua marca

Meu corpo colado ao desejo seu

Encerrou nosso tempo é hora de ir

Não temoos mais tempo, amanheceu....

Antonio Ferrer
Enviado por Antonio Ferrer em 07/01/2020
Código do texto: T6836264
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