Desvio meu olhar...
O espelho me traz tristeza...
Pelo que você fez.
Afastou-se...
E contra minha vontade...
Levou meu inquieto coração.
E o que não se vê ficou.
Memórias e o inconstante...
Apreço que o seu corpo...
Em mim exercia.
As atitudes mudaram...
E o dissimulado momento...
Com falsas aparências.
A saudade adapta...
Com a inexistência.
Se foi o sentido do tato...
A boca a boca...
E a mão na mão.
A solidão me ronda...
E não se instala.
Passo a ter visões de sua passagem...
Vultos que de maneira tola...
Espero.
Porque meu silêncio...
Dói mais que a solidão...
Do amor que foi.
Dói até mais...
Que o tempo...
Não desfez.
Romilpereira