A ARCA DA HUMANIDADE

Neste domingo a televisão

Tá uma droga de programação

Estamos a bordo de dois mil e vinte

A arca da humanidade segue

Vejo as luzes de Porto Alegre

Esta cidade é um requinte

A poesia me consome

Se quiser saber meu nome

Sou o João Seresteiro

O seresteiro da saudade

Carrego uma mala de felicidade

Estou indo ao carnaval de fevereiro

Pra desfilar na Portela

Pode abrir a cancela

Da cidade maravilhosa

Vou seguindo o cheiro da mulata

Assistir de perto essa gata

Que vai ser a sambista mais cheirosa!

Escrito as 21:05 hrs., de 05/01/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 05/01/2020
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