A ARCA DA HUMANIDADE
Neste domingo a televisão
Tá uma droga de programação
Estamos a bordo de dois mil e vinte
A arca da humanidade segue
Vejo as luzes de Porto Alegre
Esta cidade é um requinte
A poesia me consome
Se quiser saber meu nome
Sou o João Seresteiro
O seresteiro da saudade
Carrego uma mala de felicidade
Estou indo ao carnaval de fevereiro
Pra desfilar na Portela
Pode abrir a cancela
Da cidade maravilhosa
Vou seguindo o cheiro da mulata
Assistir de perto essa gata
Que vai ser a sambista mais cheirosa!
Escrito as 21:05 hrs., de 05/01/2020 por