OLHOS FAMINTOS
Teus olhos,muro alto.
Arrisco um salto e te
olho por dentro.
No assalto que me rouba
a fragilidade de estar só,
planto flores nos vãos
espaços do meu corpo,
que te pede.
Tua boca,murmura coisas
de alma perfumada,me
encanto por elas.
Imploro aos ventos que
me tragam notícias,
Carícias de flores e espinhos
que me salvam,que me matam
a sede da alma.
Tuas mãos,percorrem abismos
que eu desconheço,mas mereço
conhecê-los.
Depois saltamos,
Depois pousamos,
Dentro dos nossos
segredos...
e