OLHOS FAMINTOS

Teus olhos,muro alto.

Arrisco um salto e te

olho por dentro.

No assalto que me rouba

a fragilidade de estar só,

planto flores nos vãos

espaços do meu corpo,

que te pede.

Tua boca,murmura coisas

de alma perfumada,me

encanto por elas.

Imploro aos ventos que

me tragam notícias,

Carícias de flores e espinhos

que me salvam,que me matam

a sede da alma.

Tuas mãos,percorrem abismos

que eu desconheço,mas mereço

conhecê-los.

Depois saltamos,

Depois pousamos,

Dentro dos nossos

segredos...

e

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 06/10/2007
Código do texto: T683303
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