A Jóia da Alma (Elogios a tua Formosura)
Os teus cabelos...
São uma noite que termina em alegrias,
São uma noite de bons sonhos em paz,
É a loucura que extravasa todas as razões,
É um manto que recobre o espírito aflito,
Os teus cabelos...
São negridões de um anjo à sonhar!
Tua boca é do vermelho da rosa em essência...
Cada desenho de tua boca é pecado,
Cada beleza dos teus dentes diamantes,
Cada traço de tua boca...
... A perfeição dos deuses em assunção,
Pois, de tua boca sai o hálito do Paraíso,
Tua boca é desejo, tua boca é luxo...
... Tua boca é excelso de Céus e luz.
Tua boca guarda a beleza de; Ninfa imortal!
Quero falar de tua brancura da Opala virgem...
Quero falar de tua delicada brancura em flores...
Tua essência virginal e santa, de mulher mística...
Minha poesia é pra ti; e dizer que és venturada
Venturada em venusto sonhar ao angelico Ser...
Tua formosura é jardim verdejante e sem malícia...
Tua formosura é refulgente de valor, e feminilidade!
Mulher de sombras do meu Mito!
Mulher de verdade e de atração violenta!
Mulher de olhar a mirar o Paraíso no ocaso do: Amor!
Ao amor te dedico em oferta poética...
Ao amor te dedico em delícias da imortalidade!
Ao amor te dedico em prazeres à cama dos anjos.
Ao amor te dedico no escrever sonhos meus...
Pois, tua formosura excede os banquetes da paixão!
Teus olhos vêm o lago de Hera desde à criação...
É o Amor de deuses em ti: Lírio dos Campos azuis.
Ó como não imaginar teu existir sem tamanha beleza?
Beleza de moça jovem, em um mundo de dores...
Moça de olhos profundos...
... Profundos são teus olhos à contemplar lendas
Lendas de um existir de fêmea à donzela do meu: Pecado!
Os teus olhos são ilusões?
São luminares de estrelas da fé...
São duas galáxias de terror e canções...
No teu jeito de mística imaginação do etéreo poema!
São as fascinações da vida: Que em nós tanto aflora.
São canções de uma miragem infantil...
Medo de não mais ver meu descanso de enfados...
Pois, você mulher de formosuras é um pleno; descanso!
No teu regaço há Bem-Aventuranças!
Espírito de anseios do meu carinho...
Espírito do buscar um colo de felicidades...
Minha felicidade, minha alegria em um mundo de perdas em tantas ilusões do tempo...
Apoteose do mel de sabor Santo!
Virgem de beleza em belezas em mais belezas...
Ó flor do pecado...
O teu corpo... Um tesouro de maciez...
Vida que acode o viver apenas...
O teu corpo e morada de fogo e tempestades
Tua horrenda graça em manifesta delicadezas...
Graça sobre graças, em graças de mais graças do Amor...
Ó mulher de pecado e profética vida num sorriso.
Vida de silente ar que suplanta as dores do meu coração!
Erva de gosto doce.
Pétala de rima poética.
Fragrância de cheiro embasbacante.
Perfume dos heróis.
Violeta de nascimento farto de sorrisos.
Ó quimera de uma imagem à calar deuses...
Pode ser que o conceito não diga tudo...
... O meu conceito e ter-te no mistério do Ser.
Ser, de Vitórias em mais Vitórias da paixão...
Mesmo sem uma poesia de vida que explique qualquer razão desta caminhada me debruço no teu jeito de mulher que me compreende no poético e tão fascinante jeito das próprias coisas do achado: Amor.
Em cada coração há uma busca...
Em cada sentir um desejo de atenção...
Em cada lágrima umas tantas perguntas...
Em cada lástima uma dúvida...
Em cada trilha novas descobertas...
Em cada viver uma sombra sem valor...
Em cada pergunta mais lágrimas...
Em cada coração somente pecados...
Em cada alma mais e mais ilusões...
Em cada sonho um desejo de culpa...
Em cada dádiva uma loucura...
Em cada vida uma entrega...
Em cada morte um filosofar de dores de paz...
Em cada ouvir um grito de alguém surdo...
Em cada poesia uma violenta dádiva...
Em cada beijo um pecado infernal...
Em cada inferno anjos de violência...
Em cada término um pesadelo...
Em cada conhecer ignorância...
Em cada Amor um desejo de apenas te afirmar...
... Te Amo, pois, pouco algum Amor lho poderá entende-lo! Somos fogo!
... Somos água!
... Somos areia!
... Somos ventanias!
... Somos uma ilusão boa...
... E mesmo sabendo que vamos um dia morrer...
... Arriscamo-nos todos em um; beijo!
... Para depois nos esquecermos de nós mesmos...
... Somos fim...
... Em um começo...
... perdemos o trem...
... partimos, muitos calados...
... Para nos recordar de chorarmos.