Polissemias
Polissemia
Gildo Alves Bezerra
Vou velejar num barco à velas.
Na imensidão do oceano à luz de velas.
Tudo isso, forma uma aquarela.
Mesmo quando estou em terras só a observo
À luz de velas.
O tempo passa de forma bela.
Como se fosse minha musa
A desfilar na passarela.
Só que é a rua feita de pé de moleque.
Enquanto, ela abana seu leque
Eu me delicio com um pé de moleque.
Essas letras!
Tornam-se mais intensas depois de ouvir belas letras.
Onde à luz de velas, navego, quando ouço as belas canções.
Ressaltando minhas emoções e sentimentos.
Viajo na passagem do tempo.
O barco, ainda, não chegou ao porto.
Mas, a viagem de amor.
É partida e chegada.
Quantas letras ainda virão no oceano da solidão.
Essa imensidão a nos alegrar
Com belas canções
E nutrir novas paixões.
No "banco" sentado a investir no amor.
Pra minha musa "produzindo" louvor.
Jogo de sedução clamando a minha dama.
Nunca, nunca mais me deixe na solidão.