Polissemias

Polissemia

Gildo Alves Bezerra

Vou velejar num barco à velas.

Na imensidão do oceano à luz de velas.

Tudo isso, forma uma aquarela.

Mesmo quando estou em terras só a observo

À luz de velas.

O tempo passa de forma bela.

Como se fosse minha musa

A desfilar na passarela.

Só que é a rua feita de pé de moleque.

Enquanto, ela abana seu leque

Eu me delicio com um pé de moleque.

Essas letras!

Tornam-se mais intensas depois de ouvir belas letras.

Onde à luz de velas, navego, quando ouço as belas canções.

Ressaltando minhas emoções e sentimentos.

Viajo na passagem do tempo.

O barco, ainda, não chegou ao porto.

Mas, a viagem de amor.

É partida e chegada.

Quantas letras ainda virão no oceano da solidão.

Essa imensidão a nos alegrar

Com belas canções

E nutrir novas paixões.

No "banco" sentado a investir no amor.

Pra minha musa "produzindo" louvor.

Jogo de sedução clamando a minha dama.

Nunca, nunca mais me deixe na solidão.

Retirante
Enviado por Retirante em 02/01/2020
Reeditado em 07/04/2020
Código do texto: T6832882
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