Pétala de Flor



Flor que foi botão, que aflorou na madrugada,
abençoado pelos azuis da lua e das estrelas.
Flor singela que se fez viva e única em me jardim,
que nasceu com a dádiva do encanto, e assim seduz.

Bela que se fez musa a converter homem em poeta.
Flor que em que meio a outras tantas se fez só,
pois que aprisionou o olhar admirado e se uniu,
converteu-se em único para assim se fazer íntegra.

Flor que nasceu como bênção do infinito,
trouxe sementes renovadas e aromas primaveris.
E abraçou com suas pétalas os sonhos de um olhar,
e ensinou, com sua vulnerabilidade, a delicadeza.

Pequeno ser, porém além de si, acima do comum.
Flor em gestos suaves, em graça em seu leito vegetal.
Cores do horizonte, tons do arco-íris, tons de mulher.
Ninfa de eterna juventude, verte o milagre do amor.

E então quem desconhecia os sentimentos aprende,
quem temia as emoções já se deixa levar.
E o coração petrificado ganha vida
para bater num ritmo musical e reconhecer a paixão.



 
Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 02/01/2020
Código do texto: T6832806
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.