O amor não paga passagem

Sutil olhos tímidos invadidos de destreza de um amor efêmero. Estacionário.

Incomum reflexo de questionamento. Jamais respondidos ou explicados.

Corpo atentamente deflagrado, como se fosse a afeição primeira.

Delírio cadente que clama o pecado ancestral.

Rui em pensar o afastamento iminente.

Treme às gentilezas finais.

Um aceno simbólico de "adeus".

Desce, outra vez,mais uma oportunidade.

Sara Beatriz Serra
Enviado por Sara Beatriz Serra em 31/12/2019
Reeditado em 09/07/2021
Código do texto: T6830787
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