NEM UM NACO DE POESIA

Hoje nem um naco de poesia

Mergulhado num mar de heresia

Só agora que vim à tona

Sentado no meu banco de poeta

Agora então traço a reta

Essa coisa não se abandona

Pois a poesia é minha vida

Vivo procurando uma saída

Para encontrar o caminho do amor

Numa estrada cheia de pedras e espinhos

Como fazem falta os carinhos

De alguém que não apunhale com dor

Porque a solidão me apunhala

Mas o coração não se cala

E pula dentro do peito

Não há mal que não se cure

E a dor por mais que perdure

Para amar sempre tem um jeito!

Escrito as 17:16 hrs., de 30/12/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 30/12/2019
Código do texto: T6830391
Classificação de conteúdo: seguro