FRAQUEJANDO AOS POUCOS

Como se fosse coisa do outro mundo, eu imaginei.

Quando ela contou que chegou a ficar...

Você acredita que é comum essa facilidade que eu tenho.

De ficar com a calcinha encharcada logo depois de alguns versos.

Viro personagem ao lê algo que você escreve que me desperta desejo.

Sou nitroglicerina pura à beira de uma explosão

Ao toque de qualquer faísca sua que eu for exposta.

Inflamo, você me faz querer perder o juízo.

Haja fôlego para não cair nessa tentação

Que há tempos me vejo fraquejando aos poucos...

Você não faz ideia do que é isso!

Aquela velha ansiedade conhecida.

Que só quem desceu a montanha russa sabe Como é fechar os olhos de medo e gritar sem parar.

Na prática o medo é de nunca sentir em vida

Essa intensidade pulsando dentro do seu corpo.

Entre gemidos e espasmos você se encontrar ali extasiada

Alguns minutos depois de sentir no carro sozinha

O gostinho da sensação escorrendo nas pontas dos dedos...

Maik Santana
Enviado por Maik Santana em 19/12/2019
Reeditado em 23/12/2019
Código do texto: T6822878
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