Moedas de um tesouro
Há dias que eu gostaria de esquecer
E outros que me esforço para guardar,
O sol brilhava tão raramente,
E a noite costumava ser fria e escura.
Eu olho meus olhos no espelho
E é como se eles me contassem tudo de volta.
Mas, aos poucos vai perdendo o sentido.
Às vezes eu sorrio, pois vai perdendo o sentido.
Olhar para trás, me faz esquecer a direção que seguia.
Por vezes, uso o espelho como retrovisor.
Para saber das lembranças que vêm,
Como vêm e o que podem fazer.
Há dias que eu quero esquecer,
E há dias que eu luto para guardar.
Usar marca texto, nos dias em que sorri,
E deixar as páginas tristes amarelar.
Tudo isso há muito se foi,
Quando esfrego os olhos, vejo que não importam mais.
Há somente algumas moedas para guardar,
Do que há muito era um tesouro.