Odisseia
Ainda na boca o sabor molhado da tua.
Escrevias-te em mim.
Tudo que és estava no passeio lento dos dedos por onde houvesse pele,
por onde sabias que precisava.
Lia-te onda por seres mar.
E o mar rebentava em mim para arrastar a noite
até onde os barcos se proíbem.