VENTOS DO VERÃO.
Os ventos mornos do verão
Soprando harmoniosamente,
Acariciando-lhe a face,
Entrelaçando-lhes os longos cabelos,
Até despi-la por inteira,
Em um discreto aceno ao pecado.
Os ventos mornos do verão,
Sussurrando em meus ouvidos,
Falando-me de seus belos lábios,
Falando-me do verde de seus olhos,
O vento me trouxe uma pequena amostra,
Do sabor do teu pecado que enfeitiça.
Os ventos mornos do verão,
Soprando em todas as direções,
Desfilando em todas as partes,
Foi esta tua face perfumada,
Que inspirou-me no êxtase destes versos,
Versos que jogo-os ao vento.