Poesiato

Porque deixar pra depois

O que pode ser escrito agora

Logo após deixar de fazer pra depois feito

SE fizer.

A contradição está presente mais uma vez

Do jeito que já foi e não é mais

Eu Sangro por onde o sangue não jorra

Líquido um amor que namora casas e corpos e ocupações

Corpos ocupados corpos ocupações

Atirando pra todas as direções

Tiroteio desavisado acerto em cheio um lado esquerdo, não vê direito

O pensamento central é a amada

Amores que namoram a vontade e o mais é nada

Que é quando o fim faz sentido.

Corpos ocupam corpos se ocupando

Ocupados com o próprio umbigo,

Amores líquidos

Amanhecem dias e noites insandecidas acariciam os braços e bochechas

Começo do entardecer

Escapa pelos dedos, fluem quando acontecem, após o adeus só voltam na sede

Amores que namoram a vontade e o mais é nada

Que é quando o fim faz sentido.

Cabeça dura fincada em ssolo, antena na lama, sinal

Bom sinal pra captar informação

Coração, gosmento como sai da cabeça o líquido do também cérebro

Lambe qual gozo? Não expelido

Careta demais pra quilo pra isso

Me retiro, corpo inquilino

Eu é quem me viro

Corpo livre corpo oculto

Gostaria de condensar sua estadia

Pra ter mais frequente

O afeto que oferta a tantas

Passado Pensamento preconceito

Logo,

8/dez/19

Beleléu Leléu
Enviado por Beleléu Leléu em 16/12/2019
Código do texto: T6820186
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