LOUCURA POR AMOR.

É uma necessidade minha ficar sempre voando transcendentemente, pois incrivelmente me mantém tão real, mesmo por trás de tantas portas fechadas indevidamente, e que às vezes, chego até a me sentir um pouco louco, nunca demais, nunca tão pouco normal. É quando vejo que o meu olhar, já não é mais um tanto inocente, mas, que continua de um quão brilhante e sorridente.

Penso que isso é um produto de tudo, porque de loucura de Amor, essa que eu já não duvido, mas que, contudo, eu preciso de algumas provas para mostrar a minha prova desse fundamento, para não ser levado a julgamento, para tentar deixar tudo esclarecido. Contanto que nada fique no indefinido.

Assim, eu continuo semeando as minhas escritas, contidas, sem que se tornem mensagens vencidas. E eu não direi nenhuma só palavra mesmo intimamente, que não caiba na maior parte desta canção, que é verdadeiramente um repente feito com devoção, tipo oração, como oblação, e tudo isso caso você a tenha escutado mentalmente.

E todas estas minhas palavras que eu sempre delineio, como poesias em movimento, porque penso que essa é minha renovação diária, o meu anseio, o meu momento, quando tento retratar os meus versos em permeio, que eu acredito que são fecundos, e são mais profundos que o oceano mental. Tento ser o que sou, mesmo quando alguém está me julgando anormal, mas, a minha alma sangra no papel que escrevo, e o meu coração fica gritando, remoendo de emoção, e de enlevo. Porque acredito que a minha mente é um teatro, só pra passar por esse tempo que eu sempre o retrato.

Muitas vezes penso que eu sou muito ilegal com o teclado, ou mesmo com a caneta, já tentei me fazer, o melhor, mas eu acho que ainda sou careta, porem não sou a pior rima, quem sabe sou um cometa, apenas aguardando um sinal. Dou risada na luz que está por cima, porque detesto o escuro, mas, nunca me escondo por trás do muro, nem me considero um indício de aresto. E provavelmente, não tanto consequentemente, eu iria mudar meus novos objetivos, que é ser um predador de mim mesmo, em meu próprio manifesto.

Eu não me considero um visionário em tempo real, e nem por isso sou um caso clássico, pois realmente não importa a ninguém se sou anormal, quando tudo o que tenho, é o meu tempo precioso e condicional, e que se torna fundamental, quando penso que posso tudo, mais nunca mudo ou fico preso do lado de dentro e nem abandonado, pois essa que é a parte mais difícil desse meu coração ora perturbado.

Eu ainda procuro curar as cicatrizes que começaram por dentro de mim, e essas melodias que escrevo e que não reproduz um fim, e sim, um começo, esse que ainda busco por encontrar a ser a minha solução, e que por ironia, seria como uma mudança de coração, por uma metade da minha paixão, e sem tentar segurar o meu destino, e a minha procura no mais alto que esteja à lua, e vou tentando me manter sempre mudando as luzes brilhantes da minha razão, parte que seja minha e parte que seja tua.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 13/12/2019
Código do texto: T6817820
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