BRIGAS
Autor: abo
Um dia andando
Livre solto pela rua me perguntou.
Se meu coração ainda tinha o gosto do amor.
Meio confuso e sem idéia
Não tendo muito que pensar,
Respondi tenho ódio, mais ainda amo.
Meu coração palpita seu nome
A cada momento que ouso uma musica
Faz-me lembrar você do nosso amor fascinante.
Assim sendo um do outro,
Quando brigamos, um sempre volta;
Arrependido pedindo pra ficar.
E então envolvidos nas loucuras de amor,
Juntamos nossos corpos feitos um casal que se ama;
Passando a fazer coisas que só o verdadeiro amor
Permite que se faça.
Depois de se consumado
Os desejos bestiais da carne.
Vem a briga novamente,
E todas as facetas do amor se repetem.
E os desejos que antes eram
Ardentes passam a ser frios e fatídicos.
E os sonhos e as ternuras
Vão se distanciando,
A cada momento que brigamos.
Passando a viver a angustia da saudade.