EPITÁFIO

EPITÁFIO

‘Deixarei registrado aos olhos do mundo, a minha alma, o meu amar e o meu amor mais profundo’

Vlad Paganini

Meu coração fica sem rumo

Sem entender o que acontece quando te vejo

Mesmo à distância

Quando bato de frente

Com a tua imagem

Tua fotografia

Pura melancolia

Me pergunto que sensações são essas?

Pulsam batimentos cardíacos, sensações inebriantes

Tua imagem e teu corpo me invadem feito temporais

Tempestades...

Fico a imaginar como irei me compor, reagir diante de ti

Meus versos serão engolidos

Entalados ficarão de tanta emoção

Comoção...

Teu olhar irá relatar que me ama em silêncio

E por fim de encontro ao meu

Entregarás a mim todo o teu amar

Todo teu comprometimento e duras penas do teu penar

Tu estás está registrado em minha vida

Em todos os meus versos e sabes disso!

Assim como eu te escrevo em pensamentos

Tu registras em tuas imagens as dores e os amores

Ilustra em papel fotográfico sonhos o que crio em realidade

Consagro a tua e a minha poesia e a nossa verdade

Sonhos te tenho em meus braços

No teu colo sinto como se eu tivesse falecido

E nos braços do teu amor me hospedo no sol

Beijando o mar no momento de se deitar

Encontrando o teu corpo no meu

Alinhado e mergulhado no paraíso

O meu e o teu girassol

Acreditar é o que me move, o que me faz viver

Acordar de um sonho em realidade e tê-lo definitivamente é o que me completa

Te perder jamais!

Morreria no meu mais profundo sono

E em minha lápide um epitáfio:

‘Aqui jaz um coração que faleceu, que não deixou de amar, mas de bater e de sofrer a recusa do teu amar e do teu querer’.