Rendição
Estou depondo as armas
(Tão frágeis armas
Para uma luta tão desigual)
Essa de coração valente
E que só para mim era especial
Me deixou a nocaute
Não tinha mesmo como lutar
Contra o tempo e o vento
Nada me era favorável
Então por que continuar?
Reconheci a derrota
Saí em frangalhos
Ferida
Extenuada
Mas na verdade ficou a recompensa
A saudade
De um tempo de ilusão
De sorrisos
Nas mãos, ainda o calor de suas mãos
No corpo e na alma
As marcas dessa paixão
Nem sempre se luta para vencer
Mas é bem verdade
É difícil perder
Mas que fazer?
São José do Calçado, ES
Vídeo Poético YouTube:
https://youtu.be/RDkGYKBTPgk