JURAS DE AMOR

Jurei em cima das juras

Mas as dilacerei

Quando percebi que jurava em

cima de pedra oca

Joguei-as no poço

Para afogá-las

Eis que minha liberdade refletiu

no espelho d’água

O cansaço esmaeceu

Na ousadia do pouso livre

Já não almeijo ser amável

Aquém me foi precário

Me dando a corrente invisível

da escuridão

Que eu tenha sabedoria

De amar quem possa doar