A LAREIRA
Em frente a lareira me encontro
Bem sentado em um sofá
Lá fora o frio, uma noite gelada
Aqui dentro a minha namorada
E uma garrafa de vinho suave
Ouvindo o crepitar do fogo
Que nos esquenta e nos anima
Compondo este poema com rima
A lareira, o vinho, o amor
Não sei quem mais esquenta
Nessa noite solidão não existe
E nem o meu corpo resiste
A tantas carícias com paixão
Em nossas mãos taças de vinho
Um abraço forte bem coladinho
Tendo a lareira como testemunha
E a noite lá fora sempre fria