DO PECADO...
Ao longo dos meus gestos
Desde a palavra inexata
Que nudez toda sinfônica
Em roupas transparentes
Dessa graça merecida
Nas entranhas da morada
Em morte quase que diária
Numa queda já permitida
Ouso-te em meu colo agora
Hibernando, rabisco desejos
Imprevisivel furacão de delícias
Sou tua princesa tão adorada
Palacete de vultos amorosos
Cantos vertidos sacrilégios
Cálida textura dum rochedo
Apertadas mãos e ela emerge.
Digo-lhe, sou uma menina, ainda.
Beijada em silêncio, cada beijo é grito...
LMBLM
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