La sirène

Não há mais águas que eu queira navegar,

Elas vão ficando brandas e sem vida.

No máximeo, complementam o esboço que imagino,

E aos poucos, u recolho meu pequeno barco.

O sol se escondeu mais cedo no horizonte.

Não posso mais segui-lo.

Foi como um sorriso se fechando,

Privando-me de ver toda a beleza.

No momento, eu não preciso ver o reflexo da lua,

Ou, dançar no ritmo das ondas.

Por agora, não há águas que eu queira navegar...

Sem que haja a minha sereia a cantar.

As estrelas me vigiam,

E eu as privo do meu sorriso.

Pois, sem a sereia para me fazer navegar,

Não tenho motivos para sorrir.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 04/12/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6810562
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