Foste tu
Foste tu o amor de outrora
A aurora do dia e o eterno sem hora
Foste a brasa que arde no peito
Que esconde o defeito, queima e aflora
Foste tu a razão do pranto
Do verso, do canto do riso pra fora
Foste o ciúme que me enlouquece
Que a alma padece e a noite devora