Foste tu

Foste tu o amor de outrora

A aurora do dia e o eterno sem hora

Foste a brasa que arde no peito

Que esconde o defeito, queima e aflora

Foste tu a razão do pranto

Do verso, do canto do riso pra fora

Foste o ciúme que me enlouquece

Que a alma padece e a noite devora

Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 03/12/2019
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