EMBRIAGAR-ME DO POEMA

Eu te peço simplesmente,

Para amar quem sou!

E hoje não te busquei,

Mas me encontraste com esplendor.

Sua alma foi além,

De todas as coisas do mundo,

Num infinito paraíso,

A qual tenha evitado.

Isso, pelo fato

De te enxergar com um sorriso,

Perto e longe ao mesmo tempo!

Por um instante, só por um,

Pude embriagar-me de vinho,

Embriagar-me de sonhos,

Embriagar-me de sentimentos,

Embriagar-me do rosto!

Caio ao pés do Cisne,

Que em metamorfose,

Transformas-te em vontade,

Ao término das cinco horas da tarde.

A memória depende de muitas possibilidades,

Desta forma, é em ti,

A luz a qual acendeu no coração,

Uma faísca de esperança poética,

Pois um poeta não anseia em despertar

Do seu adormecimento intenso,

Quando já não existe mais nada

Para dar a ele o caminho

Certo das pedras e montanhas,

Chegando a proporção mínima das águas.

Hoje, quero preservar tua voz,

Ecoando no horizonte,

Cuja ponte é a parte inevitável,

Trazendo o mistério a atrair por ser belo.

Se me permites neste poema,

Dizer o quanto foi vivo o encontro,

Direi: - Sim, imaginável!

Então, transcende o meu olhar neste instante,

Ao passo de estar em constante inexistência,

Por não haver detalhes da sua história.

03/12/2019

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 03/12/2019
Código do texto: T6810137
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