COMO SE FOSSE O VENTO
Eu bem quisera; não ser eu nesse momento,
E sim, o sopro do vento.
Entrar pelo vão do seu vestido,
Contornar-te em todos os sentidos.
Buscar no teu corpo, prazer e vida,
Numa sensação desmedida.
Embrenhar-me nas ondas dos teus cabelos,
Arrepiar teus seios; enrijecê-los.
Sentir do seu cheiro o frescor,
Encantar-me ante o esplendor;
De uma mulher – menina,
Que me aquece – estremece – fascina.
Eu bem quisera; não sou o vento,
O que sou...? Misto de élan e tormento.
Eu bem quisera; não ser eu nesse momento,
E sim, o sopro do vento.
Entrar pelo vão do seu vestido,
Contornar-te em todos os sentidos.
Buscar no teu corpo, prazer e vida,
Numa sensação desmedida.
Embrenhar-me nas ondas dos teus cabelos,
Arrepiar teus seios; enrijecê-los.
Sentir do seu cheiro o frescor,
Encantar-me ante o esplendor;
De uma mulher – menina,
Que me aquece – estremece – fascina.
Eu bem quisera; não sou o vento,
O que sou...? Misto de élan e tormento.