Carmem
Por onde começar o que termina....
O que sentir... que o tempo não se o defina
É certo que o Ser maior te ilumina
Desde a estonteante silhueta ao sorriso de menina
Quem é este que a inibiu...
Alma má, de tom vil
De certo mente escrota pueril
Escondendo de todos que a viu
Ouvi no pranto o som inaudível
Gelou-me na alma algo temível
Mas nas lágrimas o amor invencível
A fraternidade é um desejo incrível
Sinto no seu coração o ardor
Não tendo mais como se expor
E salvar sua prole do terror
Mas verás que no fim vencerá o amor
As coisas não são as mesmas sem ti...
Queria que daqui pudeste meus abraços sentir
Talvez entre eles poderias sorrir
E que te disseste a jamais desistir
Qual o problema em amar e ser amado...
O teu amor não deve ser maltratado
A opção de como viver é por cada, selado
Embora que nos cubra o manto do pecado
A ternura do amor não é uma condição
E teu coração é terno por opção
Vi assim que toquei tua mão
Quem és menor em salvação?
Não tenhas temor e nem os seus
Pois o desejo do Senhor são os meus
Enxugue as lágrimas dos olhos teus
Não há ninguém maior que Deus