Erudito

Realmente não sei como vives...

Mas assim que tuas lágrimas tocaram o chão

O despertar inequívoco, ali, tive

Que não era o prazer do desejo então

Como uma pluma que o vento aflora

Os sonhos em devaneios em si...

Es tu o álamo que embebeda outrora

Tão ardentes como o pensamento em ti

O dissipar de tuas desventuras

Tornam-se dissonantes as minhas agora

Mesmos nas muitas gotas de amarguras

É o sentido deste que se faz em desforra

Realmente não sinto o que tu sentes...

Queria eu confortar essa alusão

Reconfortar todos os teus entes

Fazendo a luz da escuridão

Sou apenas um pedaço de madeira numa ponte quebrada

A distância pode ser longa e fina como um fio...

Será que essa madeira tão apaixonada

Preencherá todos os espaços vazios...

Não sei com quanto amor se pode ser feliz

Nem por quanto tempo se pode ter o amor

Sei que ele sempre assim o quis

E que fervesse toda minha alma de calor

Como nas belas composições de chopin

Que tiram o folego, a lagrima inesperada

Como algo que preenche um todo como scarpin

Saberias que assim és tão amada

ANTONY MARCUS
Enviado por ANTONY MARCUS em 01/12/2019
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