DE ASA QUEBRADA
Se começa o jogo
Eu acendo o fogo
E esquento a água
Se é calor que arde
Tem o sorvete da tarde
Numa boa e sem mágoa
O café desce no peito
Faço um recado com jeito
Para aquela lá de casa
Que ao clarão da lua
Me jogou na rua
E quebrou a minha asa
Só sobrou meu violão
E eu canto uma canção
Na janela da amada
Pedindo pra voltar
Nem que tenha que trabalhar
Afinal é noite enluarada!
Escrito as 16:19 hrs., de 01/12/2019 por