NOITES MORNAS.

Voltam as noites mornas, com a primavera

Ainda visitadas pelos ventos

Que saem do mar, escalam as dunas

E entram pela minha janela, sem permissão

Refrescando minha pele, numa doce invasão

Pois ardo quando de nós , eu lembro

Pois que nosso amor é feito fogo

E o meu coração a espera do seu

Precisa dos ventos para abrandar

O calor que nos aguarda

Em nossas noites entre as dunas.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 04/10/2007
Reeditado em 13/10/2007
Código do texto: T680732
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