NOITES MORNAS.
Voltam as noites mornas, com a primavera
Ainda visitadas pelos ventos
Que saem do mar, escalam as dunas
E entram pela minha janela, sem permissão
Refrescando minha pele, numa doce invasão
Pois ardo quando de nós , eu lembro
Pois que nosso amor é feito fogo
E o meu coração a espera do seu
Precisa dos ventos para abrandar
O calor que nos aguarda
Em nossas noites entre as dunas.