Portas da vida

Abrem-se as portas para vida

Que destemida de amor

Enfrenta o dissabor da solidão

Então, logo se põe a meditar

Sem se preocupar com a loucura da paixão.

Abrem-se as comportas da emoção

No chão deixam lágrimas rolar

Cuja traquinagem a luz do dia

Subsidia desespero nos chapadões.

Foi-se a pombinha mensageira...

Lisonjear o amor à luz do luar

Cujo cantar vem no amanhecer.

E oferece vento vela brisa ao preamar a vencer.

E no fim... Não há mais o que dizer...

A prevalecer o amor no céu, na terra

E na imensidão dos mares...

A procura do tesouro sem saber onde está.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 29/11/2019
Reeditado em 02/12/2019
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