Portas da vida
Abrem-se as portas para vida
Que destemida de amor
Enfrenta o dissabor da solidão
Então, logo se põe a meditar
Sem se preocupar com a loucura da paixão.
Abrem-se as comportas da emoção
No chão deixam lágrimas rolar
Cuja traquinagem a luz do dia
Subsidia desespero nos chapadões.
Foi-se a pombinha mensageira...
Lisonjear o amor à luz do luar
Cujo cantar vem no amanhecer.
E oferece vento vela brisa ao preamar a vencer.
E no fim... Não há mais o que dizer...
A prevalecer o amor no céu, na terra
E na imensidão dos mares...
A procura do tesouro sem saber onde está.