Enfim...
elisasantos
O som do cuco fez-se arauto
de festança de Baco, vindima
madrugada em vigília, colheita;
taças tilintam, com vinho brinda-se
toda folia vivida, personagens
trôpegos testemunham rostos
refletidos no cristal, enrubescidos
tentando deter ponteiros ligeiros
menestréis do amanhecer, da lua
ignoram o querer sediar magia
de um acordo apaixonado, selado
no sereno do crepúsculo, pós-plantio
de uma vida de Nix em que o mundo
dormia e nós éramos. Enfim... Sós.