Enfim...
elisasantos

 
O som do cuco fez-se arauto
de festança de Baco, vindima
madrugada em vigília, colheita;
 taças tilintam, com vinho brinda-se
 
toda folia vivida, personagens
trôpegos testemunham rostos
refletidos no cristal, enrubescidos
tentando deter ponteiros ligeiros
 
menestréis do amanhecer, da lua
 ignoram o querer sediar magia
de um acordo apaixonado, selado
 
no sereno do crepúsculo, pós-plantio
de uma vida de Nix em que o mundo
dormia e nós éramos. Enfim... Sós.
 
elisasantos
Enviado por elisasantos em 04/10/2007
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