Sob o sol
Caminhando na sombra,
Perdi direito ao sol.
Eu abri mão, de fato.
Mas, meus olhos não querem mais a escuridão,
O meu sangue frio me faz necessitar de calor,
Por vezes, me fez parecer calmo,
Mas, aqui dentro o calor se torna escasso.
Uma vela que vai apagando aos poucos.
Eu sou obrigado a caminhar na sombra,
Pois, declinei do sol.
Contento-me com frestas e reflexos,
Ajo como se os quisesse guardar nos bolsos.
Posso somente observar o sol,
E ao fim do dia, aproveitar o solo morno.
Torcendo para caminhar ao sol amanhã,
Novamente aquecer o meu sangue.
Aquecer o meu coração novamente.