Toras

Na festa julina

Todos se acomodaram,

Perante a alegria eminente

Na fogueira se aconchegaram.

Queimando ardente,

Madeira ao fundo,

A fumaça aumentando

Quando se vai o frio.

Pedaços de árvore

Destroçados e largados,

Perderam um futuro

A muito desviados.

As Toras ali viram a história.

Uma em especial,

Foi marcada por romance.

Um conto talvez nada formal,

Quem sabe um amor jovial,

Ou algo digno de Romeu e Julieta.

Uma pena do casal

Já que sua lembrança morreu,

Talvez junto a um antigo amor,

Ou quem sabe,

Seu amor tenha sido verdadeiro,

Um amor que cobre o mundo inteiro,

Pois a marca desse tal amor,

Agora cinzas e fumaça,

Tornou-se eterno no ar.