Delírio
Sentir o ar desvanecido sobre o meu corpo quente
Perco-me nesse mundo tão sedento de prazer,
E logo de repente me arrepio sobre teu toque.
Um amor que arde tão profundo sem explicação
Um medo de se perder no estranho dizer de arriscar
E novamente penso que é deliro de querer algo sem tentar.
Doí aqui em meu ser um vazio que não tem!
É como aquele berço flagelo, se o tempo tivesse voltado.
Eis aqui me escondendo de um tal sentimento
Que se equivoca sempre em me desconcertar.
Corro de ti e acabo me escondendo no eu solitário
Que não sinto amor por ti.