CACHOPA DE MEL

Eu nunca escrevo tanto

Porem hoje vesti o mando

De sua majestade a poesia

Enquanto tomo um sorvete

Eu faço um bilhete

E ponho o selo da alegria

E posto para a Europa

Enfio o dedo na cachopa

Do mel ainda em favo

De saudade fico sem jeito

Bate o coração no peito

As vezes fico bravo

Atravessarei o oceano à nado

Um coração apaixonado

Que está sedento de prazer

Termino o sorvete de avelã

Ela mora em Amsterdã

Minhas lágrimas ela deve entender!

Escrito as 17:01 hrs., de 19/11/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 19/11/2019
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