Alma querida...
Noite enfadonho triste luar,
Silencio entorpecendo...
Nem a alma não quer volitar...
Tolhida começa a chorar. Saudade:
Não quer mais pleitear...
Perdendo as forças para lutar...
Mais sabe que tem que rever conceitos...
Desanuviar os pensamentos,
E a aceitar que nunca vai morrer...
Que tem que superar mais essa desilusão,
Essa manifestação do espelho
Da vida, daquele olhar que um dia
Acariciou os seus, da pessoa que muitas vezes,
Tocou lhe com amor o seu coração,
Poliu e iluminou seus sentimentos...
Alma inquieta eleva seu olhar para as alturas,
Deseje com amor a sua liberdade...
Vês o universo, o infinito e num grito,
Liberta-se desse amor incompreendido,
Sem nenhuma luz, nem ardor...
Esse amor que te deturpou e te causou muita dor...
Alma querida valoriza sua vida, olhe para o céu,
Onde a beleza do Senhor irradia... feito luz...
E receba no seu coração a perfeita perfeição,
Que o amor verdadeiro vai curar suas feridas...
Deixa para trás as paixões e livre-se dos grilhões,
Pois esta é a sua pior prisão...
Cláudio Domingos Borges