No Leito de Morte
Não me canso de escrever a ti
Para que um dia possa saber
Que cada dia que eu vivi
Foi sonhando em um dia viver
Ao teu lado
E mesmo que me ache um louco
Vai saber que se enlouqueci
Foi pouco, muito pouco!
Ao menos não morri
Frustrado
Por nunca lhe dizer o que sentia
E mesmo que todas as poesias
Não puderam te convencer
Que você nasceu pra mim e eu pra você
Tanto faz
O que eu não quero é que em meu jazigo
Venha algum amigo
Dizer que fui covarde
É por isso que falo com verdade
Eu te amo e a ninguém mais
Para que eu possa morrer em paz