Naquela praça...
Naquela praça...
Fiz uma graça...
Para lembrar, de como você...
Um dia, no acaso do caos...
Fez ordem em minhas sinapses...
Que ás vezes...
Oportunamente e Desumanamente...
Atormenta a produção...
De acetilcolina, noradrenalina, e dopamina...
Na praça, meu psicológico...
Refaz se a cada aurora...
Mora na eternidade de minhas vicissitudes...
Manias... Esquisitas...
Sou Édipo do labor em esquecer...
E te querer, ao mesmo tempo...
O banco da praça está só...
Assim como filósofo...
Que pensa por si só...
Sem, mas você está, sempre nós...