À sua janela

Eu sempre olho a sua janela,

De tempo em tempo,

Apenas, para ver se você está bem.

Eu sei que muitas das vezes,

Você não olha de volta.

Mas, está tudo bem.

Eu sempre olho a sua janela,

Sempre que possível.

As vezes, eu vejo que você está bem,

E eu sorrio de volta,

Para um reflexo translúcido.

Outras, eu até crio coragem

E bato à sua porta.

As vezes, você vem até a janela.

Por vezes, quando eu estou olhando.

Nós sorrimos em sincronia

E nos debruçamos dobre o parapeito.

Assim, durante o sorriso,

Você me conta o porquê está sorrindo.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 18/11/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6797690
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