Da fragilidade do amor
Como é a vida onde não há tempo?
Fora da barreira das canções felizes,
Em meio aos sopros do desumano
Encanto? Quais os cálculos do padrão,
Quando se prefere o caos do inusi-
tado sentimento? Paz aos desajustados,
Amor aos cansados de amar. São
Meus desejos e meus medos, minha
Paixão sombria pelo descaso, meu
Glamour em faixas de papel. Sou
Minhas próprias perguntas e respostas,
Poema sem poesia numa frase feita.
Quando o mar dissipar a areia, serei
A necessidade de praia. Quando o
Barco conceber a crença, serei o medo
De velejar. Quando não houver mais
Perguntas, serei a resposta indese-
jada. Assim, de alma livre, aprenderei
O caminho das pedras, e seguirei
Rumo ao teu impossível amor.