Meu corpo lânguido repousa do cansaço
em folhas de primavera, lindas,
a calma que ansiava não existia
tu não estavas ali comigo...
quase inerte e sozinha cansada adormeci,
já não escolhera o dia de tua vinda
o por do sol exuberante, a noite era agora
a brisa chega fria quase gelada
ali, deitada  esperava meu amor
os pássaros se recolheram,
agora a lua dava ar de sua majestade, o brilho,
acalentando o medo da poeta  na solidão da noite
já tarde, a madrugada veio silenciosa
trazendo o balanço das árvores.
Ao abrir os olhos por entre os galhos
um novo dia raiava...
o nascer do sol anunciava um novo pensar
o poema que deixei pra ti
ali desfez-se, ficando o amor á deriva
com passos lentos fui andando
a procura do  corpo amado
para contigo fazer amor
até que o corpo cansasse.
 

 

 
Interação do Poeta Olavo, Obrigada Poeta

Não desejo você cansada
Mas quero te ver satisfeita
Quando a mulher é bem amada
Ela nunca nos rejeita.
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