Ser e/ou Não Ser
A orquídea vem pra impressionar e não tece
Sua beleza apresenta-se quando nua
Pronta pra ser soprada pelo vento que merece
Vertiginoso e suspendendo-a como grua
Com um par de seios simétricos
Entorpece como o melhor dos anestésicos
Como leoa defendendo seus filhotes
Ela busca pelo gozo na noite da pólis
Paira um ar místico de liberdade
Instando-nos a ter nossa própria vontade
Mas que utilizemos um filtro dos sonhos
Pra que a aranha nos emaranhe no que somos
Pois, agora, podemos ser e/ou não ser
Detonamos com aquela lógica clássica
Onde uma verdade nunca poderia ser falsa
E foi verdade, enquanto acreditei em vc