Fraternos
Fraternos sempre fraternos
São os seus abraços e beijos
Totalmente fraternos de desejos
Escondidos na sutileza do verbo
Porque do fraterno nasce à raiz
Que o sentimento não cala
Que a voz não fala
Mas o coração sente
Fraternais são as palavras
Os sentidos fogem delas
Camuflados de decências
Perdem-se em desejos ardentes
E o terno é engomado
A gravata arrumadinha
Os passos firmes no chão
Mas os olhos esses não negam
Percorrem o corpo da moça
E se perdem em zonas certas
Com a cabeça estonteada
A enlouquecer de cobiça
Fraterno então é o abraço
Mas as mãos vão levemente
Procurar os seus compassos
Fraternas ele declara
E elas vão deslizando
Tão levinhas e macias
E a moça então se pergunta
Onde está a fraternidade?
Fraternos sempre fraternos
São os seus abraços e beijos
Totalmente fraternos de desejos
Escondidos na sutileza do verbo
Porque do fraterno nasce à raiz
Que o sentimento não cala
Que a voz não fala
Mas o coração sente
Fraternais são as palavras
Os sentidos fogem delas
Camuflados de decências
Perdem-se em desejos ardentes
E o terno é engomado
A gravata arrumadinha
Os passos firmes no chão
Mas os olhos esses não negam
Percorrem o corpo da moça
E se perdem em zonas certas
Com a cabeça estonteada
A enlouquecer de cobiça
Fraterno então é o abraço
Mas as mãos vão levemente
Procurar os seus compassos
Fraternas ele declara
E elas vão deslizando
Tão levinhas e macias
E a moça então se pergunta
Onde está a fraternidade?