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(Sócrates Di Lima)

Amada minha,
sinto-te tão forte quanto o mar abraça a areia,
e tão fogoso quanto as ondas se chocam contra as rochas 
tão terno quanto a maresia.
Sinto-te em mim
e absolutamente certo que me sentes em ti.
Sinto-te como o vento a flor,
Em intensidade como um beija-flor,
Sinto-te como as manhãs primaveris,
Como o verão que nos queima,
Como o outono que nos desfolha,
Como o inverno que nos aconchega.
Sinto-te como a noite que mansamente me abraça,
Como a Lua que ilumina meu caminho,
Como o Sol que me abrasa,
Como as manhãs que me desperta.
E no teu sorriso matinal eu me entrego,
No teu doce falar eu te absorvo,
E no amor nos entregamos,
E amamos ao romper do dia.
E assim,
A poesia canta,
Em versos e prosas,
O amor que despontou,
E nos abraçou com a saudade,
Nos envolveu com voracidade,
E nos leva, pelas entranhas da felicidade.
Conquanto, amada minha,
Eu te sinto,
Como em amor,
Sinto a mim mesmo.
Posso então,
Te sentir,
Como uma nova vida nascendo em mim.
Sinto-te
Como o fogo, a água, a terra e o ar,
Sinto-te se abrindo em meu ser,
Como a Lua se abrindo,
A nos agasalhar..
E lá distante,
além mar em maresia,
entre ondas, trovões e relâmpagos,
sentado á beira mar,
Distante posso te sentir, em poesia!


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/11/2019
Reeditado em 16/11/2019
Código do texto: T6796090
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